Por vezes cresce uma vontade interior imensa de te ligar, de te escrever a dizer que sinto a tua falta, que sinto a nossa falta... falta daquilo que éramos, daquilo que nos fazia sorrir assim que acordávamos e nos olhávamos. Por vezes sinto necessidade de te fazer chegar a mesma saudade que eu tenho. A saudade de me sentir amada como tu me fizeste sentir, de me sentir protegida por ti.
Relembro os nossos sorrisos, o brilho nos olhos, dos fins de semana que pareciam curtos demais e das semanas demasiado longas.
Relembro toda e qualquer palavra tua, todo e qualquer pedaço teu... e relembro o quão feliz fui.
As viagens de carro intermináveis, que amava fazer contigo, a nossa essência, o primeiro beijo e toda a primeira noite... mítica no mínimo...
Lembro-me de dizermos que nos conhecíamos desde sempre, melhor nossos corações já se conheciam...
Ás vezes salta-me tudo á memória como que a avisar-me... e penso em falar contigo... mas depois, depois lembro de tudo o que não era o conto de fadas... e acho que não te deva de dizer nada, pois pior que me magoar a mim é magoar-te a ti... mas fica em pensamento... e assombra-me imensas vezes a memoria...
De como gostávamos um do outro e de que talvez tenha sido demasiado cruel... não sei... só sei que tenho saudades e que gostava de te reencontrar... de te ver uma vez mais... talvez um dia eu tenha essa sorte... talvez um dia tenhamos crescido o suficiente...
Por enquanto fica um até logo e um amo-te perdido.
[i live by the wall, wait by the door, i walk in the sun to you]
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